O ciclismo testemunhou uma emocionante disputa na Paris-Roubaix 2025, onde o Mathieu van der Poel conquistou o Monumento pela terceira vez consecutiva, superando o esloveno Tadej Pogacar, que sofreu uma queda. Mads Pedersen completou o pódio à frente de Wout van Aert.
Resultados da Paris-Roubaix 2025
- 1º – Mathieu van der Poel (PPBB/Alpecin) – 5h 31:27
- 2º – Tadej Pogacar (Esl/UAE) – com 1:18 de desvantagem
- 3º – Mads Pedersen (Din/Lidl-Trek) – 2:11
- 4º – Wout van Aert (Bél/Visma) – mesmo tempo
- 5º – Florian Vermeersch (Bél/UAE) – mesmo tempo
- 6º – Jonas Rutsch (Ale/Intermarché) – 3:46
- 7º – Stefan Bissegger (Sui/Decathlon Ag2r) – mesmo tempo
- 8º – Markus Hoelgaard (Nor/Uno-X) – mesmo tempo
- 9º – Fred Wright (GBr/Bahrain) – 4:35
- 10º – Laurenz Rex (Bél/Intermarché) – 4:36
Tadej Pogacar e Mathieu van der Poel partiram em ataque juntos, mas o atual campeão mundial errou uma curva com 38 quilômetros restantes. Com determinação, o detentor do título seguiu sozinho e conquistou a Paris-Roubaix pelo terceiro ano consecutivo. Pogacar, mesmo tentando reduzir a diferença, chegou a ficar com 15 segundos de atraso, enquanto Mads Pedersen venceu o sprint para garantir o terceiro lugar, à frente de Wout van Aert e Florian Vermeersch.
Relato da Prova
Foram necessários pouco menos de 25 quilômetros para que Abram Stockman, Kim Heiduk, Oier Lazkano, Markus Hoelgaard, Jonas Rutsch, Max Walker, Jasper De Buyst e Rory Townsend conseguissem abrir uma vantagem que se estendeu até 3 minutos.
Logo antes de enfrentar os primeiros trechos de paralelepípedos, Jasper Stuyven e Jasper Philipsen sofreram quedas. Ao chegar à seção pavimentada de pedras, Filippo Ganna foi forçado a perseguir o pelotão devido a um problema mecânico, conseguindo reagrupar-se com 129 quilômetros restantes, aproveitando o relaxamento momentâneo do grupo principal.
Ao adentrarem a Floresta de Wallers, a vantagem do grupo de fuga caiu para cerca de 30 segundos. Ao saírem da área arborizada, os favoritos passaram em alta velocidade, formando um grupo de aproximadamente 30 corredores. Wout van Aert e Stefan Küng não conseguiram acompanhar a investida inicial e tiveram que se juntar ao pelotão de perseguição.
Mathieu van der Poel manteve a pressão até que apenas Mads Pedersen, Stefan Bissegger, Jasper Philipsen e Tadej Pogacar permanecessem em sua cola. Aos poucos, o grupo dos cinco líderes distanciou-se do primeiro pelotão de perseguição – composto por Wout van Aert, Stefan Küng, Florian Vermeersch, Mike Teunissen, Joshua Tarling, Matthew Brennan, Tim van Dijke, Markus Hoelgaard, Jonas Rutsch e Abram Stockman.
Durante os trechos de paralelepípedos entre Tilloy e Sars-et-Rosières, Pogacar lançou um ataque. Enquanto isso, Mads Pedersen sofreu um furo, permitindo que Van der Poel acelerasse para reduzir a diferença. Jasper Philipsen conseguiu se reagrupar assim que o asfalto aparecia, levando Pedersen e Bissegger para o grupo de perseguição.
Ao alcançarem Mons-en-Pévèle, o trio liderava com 90 segundos de vantagem – mas, em seguida, Philipsen não acompanhou o ritmo, deixando apenas Pogacar e Van der Poel na frente.
No setor 9, com 38 quilômetros restantes, Pogacar errou uma curva e Van der Poel aproveitou, saindo dos paralelepípedos com 20 segundos de vantagem sobre o campeão mundial. Embora Pogacar tenha conseguido reduzir a diferença para 15 segundos, a lacuna voltou a aumentar. Ao diminuir para 30 segundos, ele optou por trocar de bicicleta – o que acabou ampliando a desvantagem para 50 segundos.
Saindo do Carrefour de l’Arbre com um minuto de vantagem, Van der Poel seguiu firme para conquistar o Inferno do Norte pelo terceiro ano seguido. Pogacar terminou em segundo lugar e, no sprint final, Mads Pedersen confirmou a terceira posição, à frente de Wout van Aert e Florian Vermeersch.
